Professor João - ELETIVA: ECONOMIA DOMÉSTICA PLANEJANDO SONHOS

Como você gasta seu dinheiro?  A gente já tinha visto vários filmes em que os heróis e as heroínas caem em armadilhas, mas nem desconfiávamos que ir ao shopping podia ser tão perigoso. É verdade, há várias armadilhas nos esperando e se cairmos nelas acabamos gastando demais e ficando cheios de dívidas. E o pior é que muitas dessas armadilhas estão dentro das nossas cabeças. São as chamadas “armadilhas psicológicas”! Para entender como funcionam, entrevistamos pessoas que caíram em algumas delas. Veja as declarações das pessoas e as descrições das armadilhas para saber como evitá-las! Estudante de 16 anos, pediu dinheiro emprestado à sua madrinha para acompanhar as amigas ao show do seu ídolo. Mas como Fernanda mesma concluiu, foi o pior gasto que fez na vida: “Minhas amigas nem gostam mais dele, e eu continuo pagando à minha tia, porque, como era o cantor da moda, os ingressos do show foram muito caros. A moda passou, mas a dívida ficou. 

Armadilha: falta de atenção aos pequenos valores Márcio e Antônia caíram na mesma armadilha e garanto que não são os únicos! Nós, muitas vezes, não prestamos atenção aos pequenos valores. Normalmente esse erro só é percebido quando o dinheiro faz falta para algo importante. Anotar os gastos e depois analisá-los regularmente ajuda a economizar bastante com o corte de desperdícios, o que permite poupar e manter pequenos gastos que trazem prazer (lanche, cinema etc.). Pense: quando vê uma moeda de R$ 0,10 no chão, você se abaixa para pegá-la? Acredita que aquela balinha que você compra todo dia no ponto do ônibus não faz diferença no seu orçamento?

Guilherme tem o celular mais turbinado da turma. Tem câmera de última geração, mp3, jogos incríveis, só falta falar! Literalmente! Guilherme deu tanta importância a ter o último modelo de celular que gastou o dinheiro que tinha e o que não tinha para comprar o bendito do celular. Só que não sobrou nem um centavo para colocar crédito. Então Guilherme faz tudo com o celular, menos falar!

Armadilha: ostentação Algumas pessoas que possuem o hábito de ostentar podem ter dificuldades para sustentar os bens que adquirem: são casas grandes com alto custo de manutenção (tributos, limpeza, reparos etc.); carros muito caros, com prestações altas, ou dois carros quando a família só precisaria de um; festas com luxo demais; viagens exageradas; celulares caríssimos com vários recursos que não conseguem utilizar. Enfim, dão um passo bem maior que suas pernas e depois não conseguem manter suas decisões, se privando de coisas que realmente necessitam




Bruno ficou tão feliz quando conseguiu um trabalho que a primeira coisa que fez foi sair para comemorar. Pagou a primeira rodada de pizza com guaraná para seus amigos. Precisava de uma bicicleta para poder chegar mais rápido ao trabalho; então comprou uma em 10 prestações. Afinal, o valor da prestação era menor do que o de duas passagens diárias de ônibus para chegar ao trabalho. Bruno achou que também precisava comprar uns sapatos  e roupas novas para trabalhar bem arrumado e fez um crediário em uma loja de roupas. Quando chegou o salário, Bruno ficou feliz, mas, depois de pagar todas as prestações, ele se viu quase sem dinheiro. “Eu me esqueci de somar as prestações quando fiz minhas contas. Cada uma delas era pequena, mas juntas levaram quase todo meu salário!

Armadilha: percepção seletiva Quantos já não caíram na mesma armadilha que Bruno? A pessoa só vê o que quer ver: o que já esperava encontrar ou só o que lhe agrada; tende a ignorar o que vai contra suas expectativas e crenças ou que lhe desagrada ou, ainda, o que foge do padrão. É uma percepção seletiva. Por exemplo, quando sabe que vai receber R$ 200,00 e vê um produto com parcelas de R$ 40,00, achando que dá para comprar. Só que, depois, vê outra coisa com parcela de R$ 50,00 e de novo ela acha que dá para comprar, porque se esqueceu que já gastou R$ 40,00 e se gastar estes R$ 50,00 agora só terá R$ 110,00 sobrando do dinheiro que vai receber [200 – (40+50) = 110]

Guilherme tem o celular mais turbinado da turma. Tem câmera de última geração, mp3, jogos incríveis, só falta falar! Literalmente! Guilherme deu tanta importância a ter o último modelo de celular que gastou o dinheiro que tinha e o que não tinha para comprar o bendito do celular. Só que não sobrou nem um centavo para colocar crédito. Então Guilherme faz tudo com o celular, menos falar!

Armadilha: ostentação Algumas pessoas que possuem o hábito de ostentar podem ter dificuldades para sustentar os bens que adquirem: são casas grandes com alto custo de manutenção (tributos, limpeza, reparos etc.); carros muito caros, com prestações altas, ou dois carros quando a família só precisaria de um; festas com luxo demais; viagens exageradas; celulares caríssimos com vários recursos que não conseguem utilizar. Enfim, dão um passo bem maior que suas pernas e depois não conseguem manter suas decisões, se privando de coisas que realmente necessita

“Uma vez eu gastei demais por conta daqueles preços que terminam em R$ 0,99”, diz Ana Carolina. “Parece incrível, mas se o produto custasse R$ 20,00, eu não compraria, mas se fosse R$ 19,99, eu já comprava pensando que era bem mais barato. E não parava para pensar que era só um centavo mais barato. Um centavo!”

Armadilha: preço que termina com 99 Não são poucas as pessoas que caem na tentação de achar que algo custa menos só porque o preço termina com 99. É o caso daquelas ofertas de 49,99, 19,99 etc. A gente focaliza no 9,99 do 19,99 e raciocina como se fossem R$ 10,00 e alguma coisa em vez de 
R$ 20,00. Aí gasta demais

Anderson Pereira uma vez conseguiu cair em três armadilhas mentais ao mesmo tempo: imediatismo, otimismo excessivo e autoconfiança exagerada! “Eu e minha namorada decidimos viajar no feriadão e ela deixou tudo por minha conta. Bom, eu pesquisei os preços de três hotéis, calculei por alto o quanto íamos gastar, peguei o dinheiro e lá fomos nós. Eu não gosto de ficar planejando, gosto de agir logo. Sempre acreditei que nada iria dar errado e que, se algum problema surgisse, eu daria conta de tudo, eu resolveria sem problemas. Afinal, sempre me achei um cara de sorte e inteligente. Mas, não é que deu tudo errado? Esqueci várias coisas nas contas que fiz e aí o dinheiro não deu pra tudo; ainda por cima o carro quebrou no meio da estrada à noite e eu não consegui consertar. Passamos a noite na estrada, dentro do carro, debaixo de um temporal. No dia seguinte uma pessoa passou e nos levou até uma cidade, onde consegui um mecânico para consertar o carro. A viagem foi um fiasco, e estou pagando as prestações do hotel e do conserto do carro até hoje!”






EONOMIA DOMESTICA PLANEJANDO SONHOS

Economia Animada -  O que é escassez? - YouTube

Anderson Pereira uma vez conseguiu cair em três armadilhas mentais ao mesmo tempo: imediatismo, otimismo excessivo e autoconfiança exagerada! “Eu e minha namorada decidimos viajar no feriadão e ela deixou tudo por minha conta. Bom, eu pesquisei os preços de três hotéis, calculei por alto o quanto íamos gastar, peguei o dinheiro e lá fomos nós. Eu não gosto de ficar planejando, gosto de agir logo. Sempre acreditei que nada iria dar errado e que, se algum problema surgisse, eu daria conta de tudo, eu resolveria sem problemas. Afinal, sempre me achei um cara de sorte e inteligente. Mas, não é que deu tudo errado? Esqueci várias coisas nas contas que fiz e aí o dinheiro não deu pra tudo; ainda por cima o carro quebrou no meio da estrada à noite e eu não consegui consertar. Passamos a noite na estrada, dentro do carro, debaixo de um temporal. No dia seguinte uma pessoa passou e nos levou até uma cidade, onde consegui um mecânico para consertar o carro. A viagem foi um fiasco, e estou pagando as prestações do hotel e do conserto do carro até hoje!”

Imediatismo É pensar só no agora sem se preocupar com suas consequências ou com o preço a pagar no futuro. Esse é um erro que se comete quando se tomam decisões importantes sem parar para pensar, como as compras feitas por impulso, ou quando se começa um trabalho sem planejá-lo antes. Nesses casos, quando chega a hora de fazer ou em que as coisas acontecem, os imprevistos podem colocar tudo a perder! Autoconfiança exagerada A pessoa tem certeza de que, se algo acontecer, resolverá tudo sem problema. Nesse caso, ela não enxerga suas próprias limitações. Acredita que nada pode acontecer com ela, apenas com os outros. É importante ter otimismo e autoconfiança, mas com base na realidade. É preciso observar a situação, conhecer suas próprias limitações e agir de acordo. Senão, você está se enganando

Escapando das armadilhas Depois de entrevistar tantas pessoas, nós ficamos bastante preocupados. Como escapar dessas armadilhas? O que fazer? Bom, o primeiro passo é fazer uma autocrítica e conhecer as armadilhas na qual você cai. Estude seus gastos, relembre suas últimas compras, converse com os amigos, essas coisas. Daí você pode construir estratégias para que fique mais fácil mudar os hábitos que não quer mais manter. Vamos a um exemplo bem prático: as compras impulsivas! Levante a mão quem já fez uma compra por impulso e depois se arrependeu. Muitas vezes esse impulso é estimulado pelos anúncios publicitários ou pela facilidade de obtenção de crédito. Estamos falando daquelas compras que fazemos sem pensar, nos deixando levar pela emoção, pela conversa do vendedor, pela publicidade, pelos outros. Por isso, antes de consumir é importante se perguntar: 1. Preciso? 2. Tenho dinheiro? 3. Tem que ser hoje? Se responder honestamente SIM às 3 perguntas, não é uma compra impulsiva, e você poderá fazê-la sem grandes preocupações. Quando uma pessoa segue os 3 passos acima e deixa de consumir, ela percebe que não precisava comprar ou não queria comprar aquele item e tem uma sensação de vitória, de força interior, porque conseguiu vencer o impulso de comprar às cegas. Ela se sente uma vencedora!

Outra dica: não faça a compra na hora e dê um pequeno intervalo. Saia da loja e passeie um pouco, faça um lanche, se possível, espere até o dia seguinte para se decidir. Parece brincadeira, mas isso funciona mesmo! Se a compra não era importante, e sim uma coisa de momento, de impulso, usar essas táticas faz com que a gente se acalme, pense melhor e vença o impulso. Se a compra era realmente importante, voltamos depois para a loja. Se não era, a gente deixa pra lá e preserva nosso dinheirinho e o meio ambiente

Mais uma dica: anote os seus gastos por uma semana, todos eles, dos menores aos maiores. Depois, analise com cuidado as suas despesas. Há despesas que são altas, mas na verdade elas pouco contribuem para sua felicidade. Ou seja, você está gastando muito em coisas que julga pouco importantes? Se for o caso, chegou a hora de rever seus gastos.


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